Women's valuation in African-based religious organizations through the worshiping of female deities

Renan Gomes de Moura, Elaine Barbosa da Silva
DOI: https://doi.org/10.21529/RECADM.2022011

Abstract

The article seeks to understand how religious organizations of African origin, through the cult of female deities, value women and what are the social impacts on their lives.  The research corpus was composed of the transcription of the six interviews and were analyzed according to the methodological orientation of the content analysis. It´s understood that the cult of deities provide women with the construction of an identity that seeks to break with machismo and to place women as a subject full of force, both magical and social and biological, since they are the extension of the deities themselves as well as those who control life.


Keywords

women; religious organizations; deities; Candomblé


Compartilhe


References


Augras, M. (2000). “De Iya Mi a pombagira: transformações e símbolos da libido”. In: Moura, Eugênio Marcondes de (org). Candomblé religião do corpo e da alma: tipos psicológicos nas religiões afro-brasileiras. Rio de Janeiro

Akínrúlí, O.M. (2011). Gèlèdé: o poder feminino na cultura africana-yorùbá. Revista Africa e Africanidades, 33 (12), 1-12.

Badinter, E. (1986). Um é o outro. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.

Bardin, L. (2006). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Berkenbrock, V.J. (2017). O conceito de ética no candomblé. Horizonte, 15(47), 905-928.

Bernardo, T. (2005). O candomblé e o poder feminino. Revista de Estudos da Religião, 23(2), 1-21.

Bidegain, A.M. (1996). Gênero como categoria de análise na história das religiões. In: Bidegain, A.M. (org.) Mulheres: autonomia e controle religioso na América latina. São Paulo/Petrópolis: Vozes/CEHILA.

Carneiro, S.; Cury, C. (2008). O poder feminino no culto dos orixás. In: Nascimento, Elisa Larkin (Org.). Guerreiras de natureza: mulher negra, religiosidade e ambiente. São Paulo: Summus; Selo Negro.

Campos, L.S. (2006). Cultura, liderança e recrutamento em organizações religiosas - o caso da Igreja Universal de Reino de Deus. Revista Organizações em Contexto, 2(3), 102-138.

Cordovil, D. (2016). Espiritualidades feministas: relações de gênero e padrões de família entre adeptos da wicca e do candomblé no Brasil. Revista Crítica de Ciências Sociais, 21(110), 117-140.

Corrêa, V.S. (2017). Empreendedorismo e vinculação social: análise a partir de organizações religiosas. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 6(3), 616-645.

Creswell, J.E. (2016). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed.

Cunliffe, A.L. & Alcadipani, R. (2016). The politics of access in fieldwork: immersion, backstage dramas, and deception. Organizational Research Methods, 19(1), 535-561.

Havik, P.J. (2006). Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In Pantoja, S. (Org). Identidades, memórias e histórias em terras africanas (pp.59-78). Brasília: LGE.

Fialho, L. A & G., G Marrafon. (2017). Obá e a sociedade Elekô: algumas considerações sobre a mitologia iorubá e o feminino no candomblé. In: Eric - Encontro Regional de Iniciação Científica, Paraná, Brasil, 12.

Gomes, A.C. (2012). O culto às Iyá-mi Osorongá nos templos afro-brasileiros do recife: um fenômeno pós-moderno. In: Anais do Congresso Internacional da Soter, Belo Horizonte, , Brasil, 25.

Gross, R.M. (1996). Feminism & Religion. Boston, Beacon Press.

Kileuy, O. & Oxaguiã, V. (2009). O candomblé bem explicado: (Nações Bantu, Iorubá e Fon). Rio de Janeiro: Pallas Editora.

Kuran, T. (2009). Preface: the economic impact of culture, religion and the law. Journal of Economic Behavior & Organization, Elsevier, 71(3), 589-592.

Lawal, B. (1996). The gelede spectacle: art, gender and social harmony in an african culture. Washington, University of Washington Press.

Machado, A.F. (2020). Filosofia africana desde saberes ancestrais femininos: bordando perspectivas de descolonização do ser-tão que há em nós. Revistada Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 12(31), 2177-2770.

Maciel, C.O. (2012). Padrões estruturados de cognição e práticas estratégicas: um levantamento em organizações religiosas. Organizações & Sociedade, 9(60), 109-127.

Miller, W R. & Thoresen, C.E. (2003). Spirituality, religion, and health: An emerging research field. American psychologist, 58(1), 24-35.

Mignolo, W. (2008). Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF–Dossiê: Literatura, língua e identidade, 34(12), 287-324.

Minayo, M.C. (2001). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes.

Murtinho, M.N, Castilho, F.M., Bonnemasou, M. & Urdan, A.T. (2018). Declínio organizacional e contexto em organização religiosa: a Igreja Universal do Reino de Deus. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 17(2), 93-107.

Neris, J.S. (2017). Intolerância religiosa nas relações de trabalho: proteção ao povo de Santo. Revista Eletrônica do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia, 1(9), 1-12.

Obateru, O.I. (2006). The yorùbá city in history: 11th century to the present. Ibadan; Nigéria: Penthouse Publicacions.

Oyěwùmí, O (2016). Matripotency: Ìyá in philosophical concepts and sociopolitical institutions. What Gender is Motherhood? New York: Palgrave Macmillan.

Parker, M. (2016). Towards an alternative business school: a school of organizing. In A Research Agenda for Management and Organization Studies. Edward Elgar Publishing.

Prandi, R. (2001). O candomblé e o tempo: concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras. RBCS, 16(47), 43-58.

Prandi, Reginaldo. (2007). As religiões afro-brasileiras nas ciências sociais: uma conferência, uma bibliografia. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais. São Paulo, 13(63), 7-30.

Reis Neto, J.A. (2020). Pensar-viver-água em Oxum para (re)encantar o mundo. Revista Calundu 4(2), 108-132.

Sales, C.S (2020). Das águas Ìyá Oxum: saberes ancestrais femininos em poesias negras diaspóricas. Revista Calundu, 4(2), 133-155.

Santos, I.M.F. (2008). Iá Mi Oxorongá: as mães ancestrais e o poder feminino na religião africana. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, 2(1), 59-81.

Santos, J.S.M. (2018). Mulheres de santo: gênero e liderança feminina no candomblé. Nganhu, 1(12), 47-58.

Scorsolini-Comin, F., Ribeiro, A.C.S., & Gaia, R.S.P. (2020). Tradição e socialização nos terreiros de candomblé de Uberaba-MG: análise bioecológica dos percursos religiosos. Psicologia & Sociedade, 32, 1-18.

Scheitle, C.P. & Dougherty, K.D. (2008). The Sociology of Religious Organizations. Sociology Compass, 2(3), 981-999.

Serafim, M.C & Andion, C. (2010). Capital espiritual e as relações econômicas: empreendedorismo em organizações religiosas. Cadernos EBAPE.BR, 8(3), 564-579.

Serafim, M.C & Alperstedt, G.D. (2012). As organizações religiosas e suas relações: Uma análise a partir da teoria dos stakeholders. Revista de Negócios, 17(2), 53–71.

Serafim, M.C, Martes, A.C.B. & Rodriguez, C.L (2012). “Segurando na mão de Deus”: organizações religiosas e apoio ao empreendedorismo. Revista de Administração de Empresas, 52(2), 217-231.

Silveira, R. (2000). "Jeje-nagô, iorubá-tapá, aon-efan, ijexá: processo de constituição do candomblé da Barroquinha (1764-1851)". Revista cultura, 6. Petrópolis: Editora Vozes.

Siqueira, M.L. (1995). Iyámi, Iyá Agbás: dinâmica da espiritualidade feminina em templos afrobaianos. Estudos Feministas, 8(2), 436-445.

Souza, S.D. (2004). Revista mandrágora: gênero e religião nos estudos feministas. Estudos Feministas, 12(3), 122-130.

Thiollent, M. (2014). Estudos organizacionais: possível quadro referencial e interfaces. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais. 1(1), 17-29.

Tracey, P. (2012). Religion and organization: a critical review of current trends and future directions. Academy of Management Annals, 6(1), 87-134.

Tracey, P., Phillips, N. & Lounsbury, M. (2014). Taking religion seriously in the study of organizations. Research in the Sociology of Organizations, 41(1), 3-21.

Vasconcelos, S.D. & Lima, C.R. (2015). A cultura Iorubá e a sua influência na construção das religiões de matriz africana no Brasil. Estudos de Religião, 29(2), 179-193

Vergara, S.C & Irigaray, H.Á.R. (2000). Orixás, indivíduos e organizações. Revista de Administração Pública, 34(3), 7-33.

Verger, P. (1992). Grandeza e decadência do culto de Iyami Osorongá (minha mãe Feiticeira) entre os Yorubá. São Paulo: Corrupio.

Verger, P. (2002). Fluxo e refluxo: do tráfico de escravos entre o Golfo do Benin e a Bahia de Todos os Santos, dos séculos XVII a XIX, Salvador: Corrupio.

Verger, P. (2018). Orixás, Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Pierre Verger.

Weaver, G.R. & Stansbury, J.M. (2014). Religion in organizations: cognition and behavior. Research in the Sociology of Organizations, 4 (1), 65-110.

Zanchetta, M.I.Z. (2016). As divindades femininas: no princípio, eram as deusas. In: Super Interessante. 31 de outubro. Cultura Recuperado em 11 agosto 2019, de: < https://super.abril.com.br/cultura/as-divindades-femininas-no-principio-eram-as-deusas/> .




Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.