Literatura e estudos organizacionais em prosa, verso, drama e ficção

Ana Silvia Rocha Ipiranga, Luiz Alex Silva Saraiva
DOI: https://doi.org/10.21529/RECADM.2021esp

Texto completo:

PDF

Resumo

Neste texto os editores da edição especial “Verso, Prosa, Drama e Ficção: Literatura e Organizações” se propõem a fazer um breve percurso, levantando de forma não exaustiva a produção relacionada à provocativa intercessão entre Literatura e Estudos Organizacionais. A partir da problematização da arte, que se vê pressionada a lidar com a economia, a discussão evolui para cruzamentos entre estética e organizações, o que precede uma discussão especificamente dedicada à relação entre literatura e estudos organizacionais. Nesta seção a discussão gira em torno das questões da narrativa e da ficção, de diálogos possíveis a partir de charges, da poesia e do romance. Um breve mapeamento da produção nacional e estrangeira é feito e, na última seção, a edição especial é apresentada.


Palavras-chave

literatura; estudos organizacionais; prosa; verso; drama; ficção


Compartilhe


Referências


Abdalla, M. M. & Faria, A. (2017). Em defesa da opção decolonial em administração/gestão. Cadernos EBAPE. BR, 15(4), 914-929.

Adam, J.-M. & Revaz, F. (1997). A análise da narrativa. Lisboa: Gradiva.

Alvesson, M. & Willmott, H. (1996). Making sense of management: a critical introduction. London: Sage.

Arendt, H. (1999). A condição humana (9a ed). Rio de Janeiro: Forense universitária.

Aroles, J., Clegg, S., & Granter, E. (2019). Death and the penguin: modularity, alienation and organizing. Culture and Organization, 25(2), 104-117.

Barreto, R. O. & Carrieri, A. P. (2018). “Copacabana” e “E se vivêssemos todos juntos?”: um ensaio sobre as contribuições do cinema acerca da velhice na contemporaneidade. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 1218-1264.

Barthes, R. (1973). O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva.

Beierl, B. H. (2008). The sympathetic imagination and the human-animal bond: fostering empathy through reading imaginative literature. Anthrozoös, 21(3), 213– 220.

Benozzo, A., Koro-Ljungberg, M., & Adamo, S. (2019). Would you prefer not to?’ Resetting/resistance across literature, culture, and organizations. Culture and Organization, 25(2), 131-145.

Berthoin Antal, A. (2014). When arts enter organizational spaces: implications for organizational learning. In A. Berthoin Antal, P. Meusburger, & L. Suarsana (Eds.). Learning organizations: extending the field (pp. 177-201). Dordrecht: Springer.

Beyes, T. (2016). Art, aesthetics and organization. In B. Czarniawska (Ed.). A research agenda for management and organization studies (pp. 115–125). Cheltenham Glos: Edward Elgar.

Boyce, M. E. (1996). Organizational story and storytelling: a critical review. Journal of Organizational Change Management, 9(5), 5-26.

Bozzo-Rey, M. (2015). Influencer les comportements en organisation: fictions et discours managérial. Le Portique, 35, 1-18.

Calvard, T. S. (2019). Augustus Melmotte in Anthony Trollope’s the way we live now: characterizing the swindler as an important cultural and organizational figure. Culture and Organization, 25(2), 118-130.

Calvino, I. (1990). As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das letras.

Carmo, L. J. O., Silva, A. F., Teixeira, M. B. M., & Vasconcelos, L. M. G. (2018). Reflexões sobre o instrumentalismo da gestão: análise fílmica de Gattaca. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 1165-1217.

Carrieri, A. P. (2014). O humor como estratégia discursiva de resistência: as charges do SINTTEL/MG. Organizações & Sociedade, 11(30), 29-48.

Carvalho, J. L. F., Farias, M. D., Costa, A. S. M., & Vergara, S. C. (2014). Psicodinâmica do trabalho e sofrimento na literatura do “poeta proletário”. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 1(2), 383-439.

Casagrande, L. & Torres Oviedo, C. F. (2018). Replicantes e proletários: a essencialização da condição de trabalhador em Blade Runner. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 1138-1164.

Castro, A. C. V. (2016). Figurações da cidade: um olhar para a literatura como fonte da história urbana. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, 24(3), 99- 120.

Cavedon, N. R. (2014). Do Tio Patinhas à avareza no mundo organizacional contemporâneo. In L. A. S. Saraiva, A. G. Enoque & A. P. Carrieri (Orgs.). Sete pecados capitais nas organizações (pp. 41-62). Salvador: UFBA.

Cohen, C. (1998). How literature may be used to assist in the education of managers. The Learning Organization, 5(1), 6-14.

Colomby, R. K. & Rodrigues, M. B. (2018). “Andy Trouxe AIDS para nossos escritórios”: uma análise fílmica e social após 25 anos do lançamento de “Filadélfia”. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 1328-1387.

Culler, J. (1997). Literary theory: a very short introduction. Oxford: Oxford University Press.

Czarniawska, B. (2009). Distant readings: anthropology of organizations through novels. Journal of Organizational Change Management, 22(4), 357-372.

Czarniawska, B. (2005). Management she wrote: organization studies and detective stories. In B. Czarniawska. Writing management. organization theory as a literary genre (pp. 79-95). New York: Oxford University Press.

Czarniawska-Joerges, B. (2005a). Don Quixote and capitalism in Poland: on the cultural context of organizing. In B. Czarniawska-Joerges & P. G. Monthoux (Eds.). Good novels, better management: reading organization realities in fiction (pp. 37-64). Chur: Harwood.

Czarniawska-Joerges, B. (2005b). Epilogue: realism in the novel, social sciences and organization theory. In B. Czarniawska-Joerges & P. G. Monthoux (Eds.). Good novels, better management: reading organization realities in fiction (pp. 308-329). Chur: Harwood.

Czarniawska-Joerges, B. (1995). Narration or science? Collapsing the division in organization studies. Organization, 2(1), 11-33.

Czarniawska-Joerges, B. & Monthoux, P. G. (2005) (Eds.). Good novels, better management: reading organization realities in fiction. Chur: Harwood.

Darmer, P. & Grisoni, L. (2011). The opportunity of poetry: report about poetry in organizing and managing. Tamara – Journal for Critical Organization Inquiry, 9(1-2), 5-13.

Davel, E., Vergara, S. C. & Ghadiri, D. P. (Orgs.) (2007). Administração com arte. Experiências vividas de ensino-aprendizagem. São Paulo: Atlas.

De Cock, C. (2009). Jumpstarting the future with Fredric Jameson: reflections on capitalism, science fiction and Utopia. Journal of Organizational Change Management, 22(4), 437-449.

De Cock, C. (2000). Essai: Reflections of fiction, representation, and organization studies: an essay with special reference to the work of Jorge Luis Borges. Organization Studies, 21(3), 589-609.

De Cock, C. & Land, C. (2005). Organization/literature: exploring the seam. Organization Studies, 26, 1-19.

DeVault, M. (1990). Novel readings: the social organization of interpretation. American Journal of Sociology, 95(4), 887-921.

Ferreira, R. G. (2007). Ficção literária no ensino e aprendizagem de gestão com pessoas. In E. Davel, S. C. Vergara, & D. P. Ghadiri (Orgs.). Administração com arte. Experiências vividas de ensino-aprendizagem (pp. 109-117). São Paulo: Atlas.

Figueiredo, M. D. & Marquesan, F. F. S. (2014). Artesanato, arte, design... Por que isso importa aos estudos organizacionais? Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 3(3), 127-143.

Fischer, T., Davel, E., Vergara, S. C., & Ghadiri, D. P. (2007). Razão e sensibilidade no ensino de administração: a literatura como recurso estético. Revista de Administração Pública, 41(5), 935-956.

Fournout, O. (2014). La matrice du héros dans les organisations et au cinéma. In O. Fournout. Héros : action, innovation, interaction dans les organisations et au cinéma (pp. 45-54). Paris: Presses de Mines.

Gabriel, Y. (2004). (Ed.). Myths, stories and organizations: premodern narratives of our times. Oxford: Oxford University Press.

Gomes, M. L. F., Machado, D. Q., Reinaldo, H. O. A., Guimarães, D. B., & Silva, L. M. T. (2021). A rede social: uma análise fílmica do comportamento empreendedor em estudantes universitários. Revista da Micro e Pequena Empresa, 15(1), 56-73.

Grafstrom, M. & Jonsson, A. (2019). Professional blinders? The novel as an eye-opener in organizational analyses. Culture and Organization, 25(2), 146-158.

Grey, C. (1996). Critique and renewal in management education. Management Learning, 27(1), 5-20.

Hermann, A. F. (2011). Narrative as an organizing process: identity and story in a new nonprofit. Qualitative Research in Organizations and Management: An International Journal, 6(3), 246-264.

Ipiranga, A. S. R. (2016a). A imagem fotográfica como uma questão de método. Anais do Congresso Brasileiro de Estudos Organizacionais, Porto Alegre, RS, Brasil, IV.

Ipiranga, A. S. R. (2016b). Práticas culturais de espaços urbanos e o organizar estético: uma proposta de estudo. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 5(2), 105-123.

Ipiranga, A. S. R. (2007). A narração fílmica no ensino de gestão de pessoas e de comportamento organizacional. In E. Davel, S. C. Vergara, & D. P. Ghadiri (Orgs.). Administração com arte. Experiências vividas de ensino-aprendizagem (pp. 81-91). São Paulo: Atlas.

Ipiranga, A. S. R. (2005). A narração fílmica como instrumento de ação formativa: um enfoque semiótico. Organizações & Sociedade, 12(32), 143-164.

Ipiranga, A. S. R. & Lopes, L. L. S. (2017). O organizar da estética espacial: uma história táctil da Praça dos Leões. Sociedade, Contabilidade e Gestão, 12(1), 130-153.

Ipiranga, A. S. R., Lopes, L. L. S., & Souza, E. M. (2016). A experiência estética nas práticas culinárias de uma organização gastronômica. Organizações & Sociedade, 23(77), 191-210.

Ipiranga, A. S. R., Menezes, R. B., Matos, J. L. A., & Maia, G. L. L. (2005). Aprendizagem como ato de participação: a história de uma comunidade de prática. Cadernos EBAPE.BR, 3(3), 1-17.

Iser, W. (2006). How to do theory. London: Blackwell.

Iser, W. (1993). The fictive and the imaginary: charting literature anthropology. Baltimore: John Hopkins University Press.

Jameson, F. (1981). The political unconscious: narrative as socially symbolic act. London: Routledge.

Knights, D., & Willmott, H. (1999). Management lives: Power and identity in work organizations. London: Sage.

Lacroix, C. M. (2017). Narrativités 2.0: fragmentation-organisation d’un métadiscours. Cahiers de Narratologie, 32, 1-12.

Lage, M. L. C. & Fantinel, L. D. (2018). Quando estudantes se tornam artistas: produções culturais como práticas pedagógicas não hegemônicas nos Estudos Organizacionais. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(13), 908-940.

Land, C. & Sliwa, M. (2009). The novel and organization: introduction from the editors. Journal of Organizational Change Management, 22(4), 349-356.

Law, J. (2004). After method: mess in social science research. London: Routledge.

Leite, N. P., Amaral, I. G., Freitas, A. D. G., & Alvarenga, M. A. (2012). Projetos educacionais e estudos observacionais em análise fílmica: qual o atual status de produção no Brasil? Revista de Gestão e Projetos, 3(3), 215-250.

Linstead, S. & Höpfl, H. J. (Eds.) (2000). The aesthetics of organization. London: Sage.

Lopes, L. L. S. & Ipiranga, A. S. R. (2017). Compreensão empática e as possíveis contribuições para a pesquisa nos estudos organizacionais: reflexões a partir da experiência do lado estético das organizações. Cadernos EBAPE.BR, 15(4), 831-845.

Lopes, L. L. S., Souza, E. M., & Ipiranga, A. S. R. (2014). Desvelando as categorias estéticas na organização de um pequeno restaurante. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 3(1), 207-222.

Luhmann, J. T. (2018). Reimagining organizational storytelling research as archeological story analysis. Qualitative Research in Organizations and Management: An International Journal, 0(0), s.p.

Lukács, G. (2000). A teoria do romance. São Paulo: Editora 34.

Machado, D. Q., Garcia, E. A. R., Cabral, A. C. A., & Matos, F. R. N. (2019). A Revolução dos Bichos: uma análise fílmica do papel das fontes de poder em situações de conflito. Gestão.Org – Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, 17(2), 120-136.

Mageste, G. S., Mendes, E. L., & Capelle, M. C. A. (2006). Mulher, trabalho e cinema: representações do trabalho feminino no cinema brasileiro. Anais do Encontro de Estudos Organizacionais, Porto Alegre, RS, Brasil, III.

Mainguenau, D. (2001). O contexto da obra literária (2a ed). São Paulo: Martins Fontes.

Malanovicz, A. V. (2019). Métodos de pesquisa para administração: investigações de Sherlock Holmes. Revista Eletrônica Gestão e Serviços, 10(2), 2751-2766.

Marconi, D. (2018). Problemas de gênero no sertão pop de Boi Neon. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 1314-1327.

Marins, S. R. & Davel, E. P. B. (2020). Etnografia estética na pesquisa em estudos organizacionais: princípios, processos e desafios. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, 7(3), 406-444.

Martins, P. E. M. (2007). Canudos: organização, poder e o processo de institucionalização de um modelo de governança comunitária. Cadernos EBAPE. BR, 5(4), 1-16.

Martins, P. E. M., Moura, L. S., & Imasato, T. (2011). Coronelismo: um referente anacrônico no espaço organizacional brasileiro contemporâneo? Organizações & Sociedade, 18(58), 389-402.

Medeiros, I. B. O., Prestes, V. A., & Fraga, A. M. Cinema, trabalho e subjetividade: micronarrativas sobre subjetivações em Boi Neon. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 990-1043.

Meira, F. B. & Meira, M. B. V. (2014). A cultura de belezas americanas: gestão de pessoas, discurso e sujeito. Cadernos EBAPE.BR, 12(1), 163-177.

Miranda, U. L., Amaral, J. C., & Assis, L. B. (2018). Nós, Daniel Blake: uma análise dos dispositivos de dominação e controle. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 1265-1313.

Monthoux, P. G. (2005). Docteur Clérambault in Zola’s Paradise: notes on naturalist studies of passion in organizations. In B. Czarniawska-Joerges & P. G. Monthoux (Eds.). Good novels, better management: reading organization realities in fiction (pp. 17-36). Chur: Harwood.

Nussbaum, M. C. (1990). Love’s knowledge: essays on philosophy and literature. Oxford: Oxford University Press.

Oatley, K. (1995). Taxonomy of the emotions of literary response and a theory of identification in fictional narrative. Poetics, 23(1/2), 53-74.

Oltramari, A. P., Lopes, F. T., & Wannmacher, E. (2018). “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”: o cinema e suas possibilidades na formação em Administração. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 954-988.

Otto, B., Pors, J. G., & Johnsen, R. (2019). Hidden in full view: the organization of public secrecy in Miéville’s The city and the city. Culture and Organization, 25(2), 91-103.

Parker, M., Higgins, M., Lightfoot, G., & Smith, W. (1999). Amazing tales: organization studies as science fiction. Organization, 6(4), 579-590.

Patient, D., Lawrence, T. B., & Maitlis, S. (2003). Understanding workplace envy through narrative fiction. Organization Studies, 24(7), 1015-1044.

Pereira, L. A. M. (2005). Literatura em movimento: Coelho Neto e o público das ruas. In S. Chalhoub, M. S. Neves, & L. A. M. Pereira (Orgs.). História em cousas miúdas (pp. 201-237). Campinas: Unicamp.

Phillips, N. (1995). Telling organizational tales: on the role of narrative fiction in the study of organizations. Organization Studies, 16(4), 625-649.

Pinheiro, I. A., Vieira, L. J. M., & Motta, P. C. D. (2010). Construindo pontes entre saberes: da literatura à gestão. Organizações & Sociedade, 17(55), 641-664.

Pinto, F. L. B. (2020). Modernidade periférica brasileira: entre a literatura, a história e os estudos organizacionais. Tese de doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.

Pinto, F. L. B. & Domingues, F. F. (2020). Urbe, vida social organizada e literatura: algumas reflexões. In: L. A. S. Saraiva & A. S. R. Ipiranga (Orgs.). História, práticas sociais e gestão das/nas cidades (pp. 70-101). Ituiutaba: Barlavento.

Pinto, F. L. B. & Ribeiro, E. M. (2018). História, literatura e estudos organizacionais: novos olhares sobre as obras de Jorge Amado. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(12), 198-267.

Pitsis, A. (2014). The poetic organization. Basingstoke: Palgrave Macmillan.

Prasad, A. & Mills, A. J. (Eds.). (2010). Critical management studies and business ethics: a synthesis and three research trajectories for the coming decade. Journal of Business Ethics, 94(S2), 227-237.

Pruetipibultham, O. & McLean, G. N. (2010). The role of the arts in organizational settings. Human Resource Development Review, 9(1), 3-25.

Ratiu, D. E. (2017). The aesthetic account of everyday life in organizations: a report on recent developments in organizational research. The Journal of Arts Management, Law, and Society, 47(3), 178-191.

Rhodes, C. (2009). “All I want to do is get that check and get drunk”: testifying to resistance in Charles Bukowski’s Factotum. Journal of Organizational Change Management, 22(4), 386-401.

Rhodes, C. & Brown, A. D. (2005). Writing responsibly: narrative fiction and organization studies. Organization, 12(4), 467-491.

Rigo, A. S. (2012). O que as crônicas de Machado de Assis nos contam sobre a Administração Política? Revista Brasileira de Administração Política, 5(2), 65-82.

Rippin, A. (2009). The illustrated Post Office: a layered account of organisational sexism, brutality and escape. Journal of Organizational Change Management, 22(4), 402-420.

Rodrigues, S. B. & Collinson, D. L. (1995). ‘Having fun’?: Humour as resistance in Brazil. Organization Studies, 16(5), 739-768.

Ruas, R. (2005). Literatura, dramatização e formação gerencial: a apropriação de práticas teatrais ao desenvolvimento de competências gerenciais. Organizações & Sociedade, 12(32), 121-142.

Rutten, K., Mottart, A., & Soetaert, R. (2010). Narrative and rhetoric in social work education. British Journal of Social Work, 40, 480-495.

Ryan, M.-L. (2001). Narrative as virtual reality: immersion and interactivity in literature and electronic media. Baltimore: The John Hopkins University Press.

Salgueiro, M. A. T., Leite, N. R. P., Pereira, R. L., Viegaz, O. E., & Santana, K. (2014). O papel da gestão de pessoas na inserção e na manutenção de pessoas com deficiência nas organizações, à luz da análise fílmica. Revista de Administração da UFSM, 7(4), 549-569.

Salvagni, J., Veronese, M. V., Guerin, M., & Rodrigues, R. R. (2018). No coração da loucura: resistência, protagonismo e a luta de Nise da Silveira. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 1044-1090.

Sant’anna, A. S., & Souza, I. V. A. (2014). Etnografia urbana e literatura: olhares de João do Rio e Rubens Fonseca sobre a cidade do Rio de Janeiro. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 3(3), 107-120.

Santos Filho, F. C., Cezar, L. O., Concolatto, C. P., & Santos, L. C. (2018). Sujeito, sociedade e história: diálogos a partir da narrativa cinematográfica. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(14), 1091-1137.

Saraiva, L. A. S. (2017). O poeta e a cidade: um estudo semissimbólico sobre artefatos culturais. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 6(1), 31-51.

Saraiva, L. A. S. (2009). Mercantilização da cultura e dinâmica simbólica local: a indústria cultural em Itabira, Minas Gerais. Tese de doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.

Saraiva, L. A. S. (2007). Métodos narrativos de pesquisa: uma aproximação. Gestão. Org – Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, 5(2), 118-134.

Saraiva, L. A. S. & Carrieri, A. P. (2014). Uma vida, uma cidade: um estudo discursivo de uma metonímia. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 3(1), 143-157.

Schwarz, J. O., Kroehl, R., & von der Gracht, H. (2014). Novels and novelty in trend research – using novels to perceive weak signals and transfer frames of reference. Technological Forecasting & Social Change, 84, 66-73

Seligmann-Silva, M . (2003). História, memória, Literatura. O testemunho na era das catástrofes. Campinas: Unicamp.

Silva, M. A. M. (2014). Uma aventura de luxúria. In L. A. S. Saraiva, A. G. Enoque & A. P. Carrieri (Orgs.). Sete pecados capitais nas organizações (pp. 179-223). Salvador: UFBA.

Sliwa, M. & Cairns, G. (2007). The novel as a vehicle for organizational inquiry: engaging with the complexity of social and organizational commitment. Ephemera: Theory & Politics in Organization, 7(2), 309-325.

Smith, W., Higgins, M., Parker, M., & Lightfoot, G. (Eds.) (2001). Science fiction and organization. London: Routedge.

Soares, F. M. A. (2019). Discursos e ethos profissional: narrativas e formação do artista no campo cultural. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Brasil.

Strati, A. The aesthetic approach in organization studies. In S. Linstead & H. J. Höpfl (Eds.). The aesthetics of organization (pp. 61-93). London: Sage.

Strati, A. (1999). Organization and aesthetics. London: Sage.

Teixeira, R. & Cavedon, N. R. (2015). Vida errante? Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 4(1), 97-113.

Thexton, T., Prasad, A., & Mills, J. A. (2019). Introduction: Learning empathy through literature. Culture and Organization, 25(2), 83-90.

Vasconcellos, J. G. (2016). Imaginário social, literatura e suas representações na gestão brasileira. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 5(2), 15-31.

Watt, I. (1957). The rise of the novel. London: Chatto and Windus.

Weber, M. (2020) [1904]. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Edipro.

Wisnik, J. M. (2018). Maquinação do mundo: Drummond e a mineração. São Paulo: Companhia das letras.

Wood Jr., T. (2001). Organizações espetaculares. Rio de Janeiro: FGV.

Wu, C.-T. (2006). Privatização da cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos 80. São Paulo: Boitempo.

Xavier, W. S. (2018). A ideologia da arquitetura e da literatura moderna no Estado Novo. Organizações & Sociedade, 25(86), 434-456.

Yazdani, N., Murad, H. S., & Abbas, R. Z. (2011). The use of metaphors in poetry and organization theory: toward de-compartmentalization of organizational knowledge. Iranian Journal of Management Studies, 4(2), 63-78.




Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.